Universitários dão 4,4 mil votos e reconduzem André Zogahib e Kátia Couceiro à reitoria da UEA

Os professores André Zogahib e Kátia Couceiro foram reconduzidos pela comunidade da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) aos cargos de reitor e vice-reitora pelos próximos quatro anos. A chapa única recebeu 4.446 votos válidos nessa terça-feira (18) ao longo das unidades em Manaus e no interior. Com isso, a atual administração permanecerá no comando da UEA até 2030.

Por meio do portal da universidade, o reitor André Zogahib informou que seu segundo mandato terá como foco o fortalecimento da pesquisa, da inovação e da produção científica em todas as unidades, ampliando a presença da UEA no cenário regional e nacional. 

“Recebo a recondução ao cargo de reitor da UEA com profunda gratidão e senso de responsabilidade. Ao lado da vice-reitora Katia Couceiro, reafirmo meu compromisso em seguir construindo uma universidade cada vez mais integrada, moderna e socialmente relevante. Cada voto recebido representa não apenas reconhecimento pelo trabalho que realizamos, mas, principalmente, a confiança no futuro da nossa instituição”, disse. 

A vice-reitora Kátia Couceiro destacou que a integração acadêmica será uma das prioridades da nova gestão, ampliando “o apoio  às ações acadêmicas, fortalecer as políticas de assistência estudantil, incentivar a inovação e contribuir para uma gestão cada vez mais integrada e eficiente”.

A indicação oficial deve ser publicada pelo governador Wilson Lima (União) no Diário Oficial do Estado (DOE) em breve. A cerimônia de posse do segundo mandato será realizada em abril de 2026. Essa foi a primeira vez que uma única chapa concorreu desde a implementação das eleições em 2014. No último pleito, em 2022, André Zogahib e Kátia Couceiro receberam 53,2% dos votos, derrotando a chapa de Alcian Souza e Cleto Leal, que tiveram 46,8%.

 Críticas

 Apesar da aclamação, André Zogahib deve encontrar oposição interna em seu segundo mandato devido aos protocolos assinados pela UEA junto à Potássio do Brasil. Ativistas indígenas pediram o rompimento dos acordos e receberam apoio do sindicato dos professores da universidade. Durante a entrevista da semana para A CRÍTICA, o reitor fez críticas ao grupo, afirmando que eles sempre se opuseram a todas as iniciativas de sua gestão.

“O sindicato tem uma postura extremamente beligerante, que não se espera de um sindicato. E aparentemente eles querem fazer uma oposição tentando denegrir a imagem da gestão na UEA, mas na hora de inscrever uma chapa para concorrer com a gente e expor aquilo que acham errado ou fazer um plano melhor que o nosso para mostrar à comunidade, não fazem”, disse.

A fala foi alvo de reação por parte do sindicato, que recebeu apoio da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua).

Assuntos

Compartilhar