Artes circenses

‘Circo para Todos’ finaliza atividades impactando mais de 600 pessoas no Amazonas

Idealizado pela artista circense Teffy Rojas, projeto contemplado pela Lei Aldir Blanc circulou pela capital amazonense e por três cidades do interior do Estado entre outubro e novembro

acritica.com
01/12/2025 às 18:14.
Atualizado em 01/12/2025 às 18:14

(Foto: Divulgação)

Com espetáculo e oficina, o projeto “Circo para Todos” concluiu suas atividades superando expectativas: mais de 600 pessoas foram atingidas pela proposta, idealizada pela artista circense venezuelana Teffy Rojas. O circuito levou a obra “Memória de Ser” para três cidades do interior do Amazonas e a oficina “Laboratório Rojo para Pessoas com Deficiências” para espaços e instituições de assistência a PCDs localizados tanto em São Gabriel da Cachoeira quanto em Manaus.

Segundo a malabarista – que mora há quase dez anos na capital amazonense e é fundadora do coletivo “Laboratório Rojo” –, conseguir levar ao interior do Estado uma performance sensível, que traz uma reflexão sobre o processo de luto, foi uma experiência desafiadora e, ao mesmo tempo, motivadora.

(Foto: Divulgação)

“Passamos com ‘Memória de Ser’ pela comunidade Baniwa Yamado, localizada nas proximidades de São Gabriel da Cachoeira, pela comunidade do Cartucho, em Santa Isabel do Rio Negro, e por Presidente Figueiredo. Toda essa missão serviu como incentivo para que eu continue acreditando no impacto sociocultural das artes circenses como ferramenta de transformação e convivência social”, enfatiza.

(Foto: Divulgação)

Contemplada pelo Edital de Chamamento Público n° 03/2024 – Fomento à execução de ações culturais de Circo (executado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e do Conselho Estadual de Cultura, com recursos do Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura), a montagem foi criada em 2023, à época com direção e provocação técnica de Marcelo Rodini (conhecido como “Mamute Malabarista”).

(Foto: Divulgação)

Para a nova circulação, contou com a provocação corporal de Viviani Paldini, além de uma equipe técnica integrada pela arte-educadora Ananda Guimarães na assessoria de acessibilidade, Igor Falcão na produção geral, Cesar Nogueira na captação e documentação de imagens, Alonso Junior nos registros fotográficos e Miguel Guevara como monitor assistente.

De acordo com Teffy, ter realizado o projeto foi de grande relevância artística e profissional, tanto no que se refere à apresentação do espetáculo quanto na elaboração da oficina, que serviu como contrapartida, envolvendo uma metodologia lúdica com uma série de exercícios de coordenação motora e reconhecimento de consciência corporal.

(Foto: Divulgação)

Agora, a circulação gratuita terá como resultado um documentário sobre a aventura de levar o trabalho às comunidades afastadas do Amazonas, a exemplo do que fez a atriz Selma Bustamante em 2016, junto com Cesar Nogueira, com o espetáculo “Se essa Rua fosse minha”.

“Ao longo desta saga, foi gratificante ver o encantamento das pessoas em seus primeiros contatos com a linguagem do circo, uma troca cultural que sempre procuro como artista de rua, militante ativa de circo social e caminhante nômade. Foi uma experiência bastante satisfatória, especialmente por ser a primeira vez que consegui expor uma dramaturgia um pouco mais densa, que exige mais presença de corpo, mente e técnica. Essa aventura ficará reverberando em mim por muito tempo”, finaliza a artista circense.

(Foto: Divulgação)

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