Capacitação

'Operação Águia' marca retorno de Daniela Cardoso com proposta de reinvenção para 2026

Workshop inspirado na metáfora da águia promete análise profunda, mudança comportamental e planejamento estratégico no encontro de 10 de dezembro, em Manaus

Tiago Melo
30/11/2025 às 14:41.
Atualizado em 30/11/2025 às 14:41

Daniela Cardoso é jornalista e treinadora comportamental (Divulgação)

A comunicadora e treinadora Daniela Cardoso retorna ao calendário de eventos de Manaus com a Operação Águia, um encontro criado para provocar análise, mudança comportamental e planejamento estratégico para 2026. Inspirado na metáfora da águia — que se recolhe para renovar bico, garras e penas — o workshop nasce da própria trajetória de reinvenção da autora, que transformou hábitos, carreira e saúde após os 40 anos.

Com passagens por projetos como o Rainha do Peladão e criadora do método Oratória de Impacto, Daniela traz agora ao público manauara um processo que combina comunicação, mentalidade e ação prática. O evento acontece em 10 de dezembro, no Hotel Intercity, e se propõe a guiar os participantes por reflexões, análises e metas voltadas para o novo ano.

O que motivou a criação da Operação Águia e qual transformação você espera entregar ao participante?

Eu criei a Operação Águia inspirada na metáfora da águia, que se recolhe para se reinventar. Ela muda aquilo que já não faz mais sentido — arranca o bico, as garras, as penas — para continuar vivendo e voando mais alto. Isso aconteceu comigo aos 40 anos: precisei me recolher, repensar minha vida, fiz processos profundos, emagreci 18 quilos e percebi que precisava mudar. Daí nasceu a Operação Águia: da necessidade de mudança, reinvenção e transformação comportamental. Quero que as pessoas entendam que são protagonistas da própria história e podem mudar suas vidas usando a mente comandante. Reprogramação mental mudou minha vida, e agora eu ensino como mudar comportamentos para alcançar novos resultados.

Por que encerrar 2025 com um “voo estratégico”?

Porque o final do ano é o momento em que naturalmente paramos para pensar. É o ciclo que se fecha: o Natal, a reflexão do “o que você fez?”, o ano que termina e outro que começa. É o período ideal para repensarmos comportamentos, avaliar o que vivemos e o que queremos para o próximo ano. A Operação Águia foi criada para isso: para ajudar as pessoas a encerrar ciclos e iniciar um novo ano com clareza e mudança real.

O que o público de Manaus mais busca quando procura seus treinamentos?

Eles buscam confiança para falar em público. Foi percebendo isso que adaptei o método Oratória de Impacto para a reprogramação mental. Quando trabalho diálogo interno, autohipnose e comandos mentais para ativar confiança e atitude, percebi que a mesma técnica usada para oratória também pode transformar outras áreas da vida. A voz, a voz interna e a voz de comando são grandes ferramentas de mudança.

Qual erro comportamental mais impede as pessoas de avançarem na vida e na carreira?

O medo. O medo de arriscar, de ser julgado, de se posicionar, de errar diante da plateia, de não ser aceito. Quando você foca no medo, o corpo é tomado por insegurança. E quando existe mais medo que coragem, não há avanço possível. O pior erro é ter apego ao medo, porque ele paralisa.

Houve algum momento marcante em eventos anteriores que inspirou ajustes neste novo formato?

Não foi exatamente um erro, mas um processo de aprimoramento. Cada vez mais quero entregar resultados. Agora, vamos focar nisso: resultado. Os participantes vão analisar como foi o ano, quais comportamentos tiveram e que resultados esses comportamentos trouxeram. Depois, identificar o que não querem levar para o próximo ano e quais comportamentos desejam desenvolver. Vamos montar estratégias, metas e ações para 2026, entendendo que metas só se concretizam quando mudamos comportamentos. O encontro é todo estruturado em comportamento, impacto e ação.​

Qual mudança de postura é essencial para quem quer evoluir na comunicação e na oratória?

Decisão e atitude. Primeiro eu decido mudar; depois tenho atitude para fazer diferente. Se tenho medo de falar em público, decido eliminar esse medo, decido ativar a confiança e faço o que precisa ser feito. Evoluir na comunicação exige ação: treinar, estudar, se preparar. A mudança de postura vem de assumir a atitude da mudança.

Comunicação é treino — clareza, linguagem corporal, expressão. E tudo começa com decisão, atitude e manutenção do treino. Acredito que a comunicação está no nosso DNA; até tenho cursos chamados DNA do Orador e DNA da Comunicação. Para falar bem com o mundo, primeiro preciso trabalhar meu diálogo interno: minha voz comandante, minha fala interior que me impulsiona. Antes de usar a oratória de impacto com o público, uso comigo mesma — para decidir, agir e impulsionar minha própria vida.

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