O principal objetivo de aprender está intimamente ligado com a intenção de crescer. Sendo assim, longe de ficar restrito à alguma questão pontual. A partir do momento em que a possibilidade de aprender nos é colocada à frente, não há limite algum que possa definir até onde poderemos chegar. Ainda que seja tão importante, ‘aprender’ não está intrinsicamente associado com ‘estudar’, o que talvez seja um paradoxo. Fato é que muitos estudam tanto e não aprendem coisa alguma. Há ainda aqueles que têm o aprendizado comprovado apenas por conta de boas performances em provas e testes pontuais. Inegável que haja algum valor nisso, mas, aprender é algo muito superior a isso tudo. Tem a ver com internalizar, fazer com que os conhecimentos adquiridos passem a estar presentes em nosso dia a dia, de várias formas.
O principal objetivo de aprender está intimamente ligado com a intenção de crescer. Sendo assim, longe de ficar restrito à alguma questão pontual. A partir do momento em que a possibilidade de aprender nos é colocada à frente, não há limite algum que possa definir até onde poderemos chegar. Ainda que seja tão importante, ‘aprender’ não está intrinsicamente associado com ‘estudar’, o que talvez seja um paradoxo. Fato é que muitos estudam tanto e não aprendem coisa alguma. Há ainda aqueles que têm o aprendizado comprovado apenas por conta de boas performances em provas e testes pontuais. Inegável que haja algum valor nisso, mas, aprender é algo muito superior a isso tudo. Tem a ver com internalizar, fazer com que os conhecimentos adquiridos passem a estar presentes em nosso dia a dia, de várias formas.
Na vida profissional a necessidade deste processo de aprendizagem é algo ainda mais presente. Permite que o colaborador possa avançar em seus objetivos, assim como as organizações a alcançarem seus mais desafiadores intentos. Justamente por conta disso, aprender também é imprescindível no mundo dos negócios. Sua ausência potencializa fracassos, alguns deles perpétuos. Ao longo dos anos tenho acompanhado muitas das iniciativas, estratégias e ações adotadas por entidades, de diversos tamanhos e presentes em vários segmentos. Em que pese o fato de haver algumas boas iniciativas muito interessantes tendo em vista a estruturação de um eficiente processo que garanta a perpetuação do aprendizado das experiências já vividas, bem como dos novos conhecimentos demandantes de nossos desafios do mercado, elas ainda estão poucos presentes. Os motivos dessa realidade são muitos e aqui enumero 50 deles (lista que poderia ser maior):
1. Dificuldade natural no processo de aprendizagem;
2. Ausência de conhecimentos básicos para compreender as lições;
3. Falta de humildade em se colocar no papel de quem aprende;
4. Não existência de registros de boas, e nem tão boas, práticas já vivenciadas;
5. Baixa qualidade dos registros passíveis de serem usados para aprendizagem;
6. Crença que os registros existentes já são lições aprendidas;
7. Adoção apenas de processos formais de aprendizagem;
8. Entender que os conhecimentos pertencem ao indivíduo e não ao grupo;
9. Soberba em acreditar que o acerto anterior irá garantir o seguinte;
10. Falta de ações em prol de dar fim a crença: “Conhecimento é Poder”;
11. As experiências vividas não são consideradas fontes de aprendizagem;
12. Os conhecimentos tácitos são deixados de lado;
13. Ausência de iniciativas de compartilhamento das experiências vividas;
14. As pessoas não têm a oportunidade de trocar conhecimentos;
15. Falta de ações em prol da disseminação das práticas organizacionais;
16. Crença que gerir conhecimento não gera riqueza;
17. Impaciência com os resultados obtidos;
18. Equívoco na definição dos multiplicadores do conhecimentos;
19. Entendimento que títulos e/ou diplomas são os critérios mais importantes;
20. Falhas no investimento feito na formação de recursos humanos;
21. Acreditar que os conhecimentos são exclusividades de determinado grupo;
22. Não considerar a intuição como um processo acelerado de conhecimento;
23. Equívoco em entender que “competência é o conhecimento na prática”;
24. Falta de indicadores nos processos vigentes;
25. Ignorar a necessidade de novos geradores de riqueza, os novos conhecimentos;
26. Ausência de um ciclo virtuoso de retroalimentação dos conhecimentos;
27. Supervalorização da tecnologia em relação a importância das pessoas;
28. Reduzir a importância da inovação;
29. Superestimar a importância da inovação;
30. Estreitar os limites a serem alcançados pelo conhecimento;
31. Limitar as fontes de conhecimentos em poucas pessoas;
32. Limitar e perpetuar as fontes de conhecimento às mesmas pessoas;
33. Acreditar que conhecimento não tem prazo de validade;
34. Não qualificar os conhecimentos de acordo com suas relevâncias;
35. Falta de estímulos e iniciativas de motivação para as pessoas;
36. Uso de critérios equívocados e ortodoxos para avaliação do aprendizado;
37. Falta de acompanhamento ‘na prática’ do aprendizado obtido;
38. Ausência de apoio às iniciativas pessoais em prol de obter conhecimentos.
39. Dificuldade em estruturar um processo de lições aprendidas;
40. Crença que iniciativas pontuais irão garantir o aprendizado;
41. Postura paternalista na definição dos participantes das ações de capacitação;
42. Acreditar que os profissionais mais experientes estão ultrapassados;
43. Supervalorização da estrutura hierárquica no processo de aprendizagem;
44. Suportar a tomada de decisões em conhecimentos rasos;
45. Ausência de um ambiente colaborativo;
46. Não escutar de forma equalitária pessoas de diferentes faixas etárias;
47. Falta de apoio da alta administração;
48. Crença que só se aprende no erro;
49. Entendimento que não há mais o que se aprender;
50. Falta de visão de médio e longo prazo;
51. Entender que são só 50 motivos…
A cada momento surge mais um novo motivo para que o status vigente se mantenha presente. Daí a certeza que esta lista só tenderá a reduzir a partir do momento que houver um melhor entendimento sobre a real relevância do aprendizado em nossa sociedade. Aprender é o caminho, sempre.