Conheça 11 exames preventivos que as mulheres devem fazer anualmente

Quando o diagnóstico é precoce, a chance de sucesso nos tratamentos é satisfatório. 

Vida e Saúde
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22/01/2020 às 13:50.
Atualizado em 24/03/2022 às 22:09

Qual é a periodicidade que você consulta um ginecologista anualmente? Muitas mulheres infelizmente desconhecem ou não tem acesso a informação de que a maioria das doenças que mais acometem as mulheres podem ser prevenidas com um check-up anual, que identifica possíveis problemas em estágio inicial. Quando o diagnóstico é precoce, a chance de sucesso nos tratamentos é satisfatório. 

Veja a lista de exames preventivos anuais recomendados por ginecologistas:

1. Papanicolau: detecta doenças como o câncer do colo do útero e infecções por fungos, herpes e verrugas no órgão genital feminino. Uma espátula especial é usada para coletar material do colo uterino da mulher, analisado depois em laboratório. Deve ser feito anualmente, um ano após o início da atividade sexual. 

2. Colposcopia, Vulvoscopia e pesquisa de HPV: são exames que complementam o Papanicolau, através da visualização ampliada do órgão genital através de aparelho semelhante a um microscópio. São realizados como rotina ou para o planejamento do tratamento de infecções causadas por DSTs.

3. Ultrassom transvaginal: uma sonda é usada para detectar doenças ginecológicas como cistos nos ovários, miomas, endometriose ou tumores.

4. Mamografia: as mamas são avaliadas em raio-X para detecção precoce do câncer de mama. É recomendável fazer o primeiro exame entre os 35 e 40 anos, dependendo da história clínica e antecedentes familiares. 

5. Ultrassom das mamas: exame que identifica possíveis cistos, nódulos e tumores nas mamas. Deve ser realizado anualmente ou a cada seis meses, se essa for a recomendação médica.

6. Ultrassom da tireoide: exame de imagem que detecta nódulos ou tumores na tireoide - glândula localizada na parte anterior do pescoço, que regula o metabolismo. As alterações na região são comuns em mulheres jovens.

7. Densitometria Óssea: procedimento de raio-X que mede a densidade dos ossos, avaliando possível perda de massa óssea, podendo detectar a osteoporose. Deve ser feito anualmente após a menopausa.

8.  Triagem para diabetes gestacional: Diabetes gestacional é uma condição que pode começar durante a gravidez. Isso pode resultar em sérios riscos à saúde da mulher grávida e do seu filho. Diabetes gestacional significa que geralmente há uma chance maior de complicações durante a gravidez, trabalho de parto ou processo de parto. Além disso, as crianças podem nascer em um tamanho maior que o normal, com níveis potencialmente perigosos de açúcar no sangue. A triagem para a doença utiliza um teste oral de tolerância à glicose e é recomendada para todas as mulheres entre as 24 e 28 semanas de gravidez. 

9.  Densitometria óssea

Para evitar que os ossos se tornem fracos e quebradiços, mulheres acima de 65 anos devem ser examinadas quanto à osteoporose, assim como mulheres mais jovens com risco de fratura semelhante (dentro de 10 anos ou mais) a mulheres com 65 anos de idade. Oferecer às pacientes essas triagens preventivas permite que os profissionais indiquem tratamento e medicamento adequado para prevenir a quebra e deterioração óssea.

10. Doenças sexualmente transmissíveis

É importante solicitar ao médico exames de rotinas para saber se há evidências de uma DTS. Durante exames pélvicos regulares, as mulheres devem fazer o teste para as doenças sexualmente transmissíveis mais comuns, como clamídia e gonorréia. Os exames de sangue fazem a triagem para sífilis, hepatite B e HIV.

Segundo dados do Ministério da Saúde, as chamadas Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) atingem 10,3 milhões de brasileiros; desse total, 18% dos homens e 11,4% das mulheres não buscam atendimento médico.

11.  Exame de sangue e dosagens hormonais

Todo médico costuma pedir um hemograma antes de investigar qualquer problema de saúde. Na área ginecológica, é importante verificar se os componentes e nutrientes do sangue estão normais e descobrir precocemente possíveis alterações hormonais.

Exames como TSH e T4 livre vão identificar alterações nos hormônios tireoidianos. Outros testes como de glicemia, colesterol total e suas frações, triglicerídeos, creatina (avaliação da função renal), TGO e TGP (avaliação da função hepática) devem ser realizados de acordo com o caso de cada paciente.

Onde buscar tratamento em Manaus:

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Atenção: A informação descrita acima, serve apenas como apoio e não, substitui em hipótese alguma, a consulta médica com um profissional especializado. Para um diagnóstico preciso, procure uma avaliação médica de sua preferência ou no serviço público de saúde.

FONTE: Ministério da Saúde

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