A criatividade tem papel fundamental e indispensável para qualquer país, movendo as maiores economias mundiais
Muito se fala sobre a Economia Criativa e os benefícios que gera para a economia global, principalmente nos países mais desenvolvidos e que possuem maior poder para investir no segmento. Mas o que é e qual a importância para a nossa sociedade? Afinal, no Brasil, é uma área que vem crescendo bastante, ano após ano, impactando positivamente a vida de milhares de profissionais.
Em um conceito mais amplo do termo, a Economia Criativa é o uso da própria criatividade como recurso para gerar valor econômico, social e cultural. É a criação de modelos de negócio que se originam a partir de atividades criativas, gerando trabalho e renda. Tudo o que mais importa pra quem vive ou quer viver de criatividade.
Apesar de abranger diversas áreas da arte e do entretenimento, como artes visuais, música, cinema, teatro, literatura, design, moda etc., a Economia Criativa consegue ser muito maior que isso. Engloba, principalmente, tecnologia, inovação, cultura, inclusão social e sustentabilidade, fazendo com que o setor criativo se transforme num importante polo formador de novos empregos, empresas, produtos e serviços.
Pensando por esse lado, a criatividade tem um papel fundamental e indispensável para qualquer país, movendo as maiores economias mundiais, principalmente por sempre ter em sua base 4 princípios. O primeiro deles é a Diversidade Cultural, que passa a ser mais valorizada, com negócios e empresas que precisam disso para serem cada vez mais criativos nos seus mercados de trabalho.
O segundo princípio é a inclusão social, garantindo a integração da população em situação de vulnerabilidade, por meio da formação e qualificação profissional, gerando mais oportunidades de trabalho.
Na continuação, vem a sustentabilidade, com uma função importantíssima de promover o desenvolvimento de todo o território e de seus habitantes, fazendo com que a Economia Criativa garanta a sustentabilidade ambiental, social, cultural e econômica.
E, por último, a inovação, fomentando suas práticas em todos os setores da criatividade, em especial naqueles cujos produtos são frutos da integração entre novas tecnologias e conteúdos culturais.
Isso é a Economia Criativa! É a base para quem busca seu sustento através da criatividade. Mas, apesar disso tudo, não serve de nada se não temos um governo que invista nisso. Por isso, precisamos que o tema seja sempre valorizado, para que cada vez mais pessoas possam viver da sua criatividade, e que seja almejada como um sonho de criança do que quer fazer no futuro e não apenas uma consequência da vida.
O autor é bacharel em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda, pela UniNorte. Formado em Redação Publicitária pela Miami Ad School/RJ. Premiado pelo Andy Awards NYC, Effie Awards México, El Ojo de Iberoamerica, FIAP, Young Lions México, Círculo Creativo de México, Colunistas RJ y Wave Festival RJ. Passou pela agência Ogilvy & Mather México, VMLY&R México e Only If-The How Company. Atualmente, é Diretor de Criação da agência Nau Brands.