Plataforma In Loco coleta dados de geolocalização de dispositivos móveis para monitorar as recomendações de isolamento social
(Reprodução)
No Amazonas, estado gravemente afetado pela pandemia do novo coronavírus, o desrespeito ao isolamento social tem contribuído para aumentar os números de contaminados e, consequentemente, de mortos pela doença covid-19.
O índice de isolamento social no Amazonas está em 52,6% , até o dia 29 de abril, segundo a plataforma In Loco. O Estado está em 14° lugar entre os 26 estados da federação. Os dados podem ser acompanhados diariamente pelo site https://mapabrasileirodacovid.inloco.com.br/
Até esta sexta-feira (1°), o Amazonas registra 5.723 casos confirmados da doença e 476 mortes, de acordo com o Ministério da Saúde, que informa os dados pela plataforma https://covid.saude.gov.br/.
O Índice de Isolamento Social foi desenvolvido para acompanhar a evolução do coronavírus no Brasil. O mapa mostra o percentual da população que está respeitando a recomendação de isolamento.
O site identifica três estágios de isolamento identificado por cores: vermelho/laranja; amarelo e verde.
O Mato Grosso do Sul (44%) é estado com o menor percentual de isolamento social.
Os estados com maior índice, marcados em verde, são: Goiás (61%), Amapá (60%), Pará (57,9%), Maranhão (59,6%) e Piauí (59%).
Como funciona?
A In Loco usa uma tecnologia que coleta dados de geolocalização de dispositivos móveis com aplicativos de parceiros, que são solicitados a referenciar nossa Política de Privacidade em seus respectivos "Termos de Uso ou Políticas de Privacidade" e contratualmente obrigados a pedir o consentimento do usuário.
Não se pode dizer que o índice é preciso, mas ele pode auxiliar as autoridades com o controle do deslocamento da população, a fim de adotar medidas efetivas de segurança e de fiscalização.
A plataforma garante que garante a privacidade dos usuários, ao não divulgar dados de identificação civil (nome, RG, CPF, etc.).
Situação alarmante
A contar pela população estimada em 4.144.597 habitantes (IBGE, 2019), os índices são considerados alarmantes e saem na frente dos demais estados brasileiros: incidência de 1.381 casos por 1 milhão de habitantes; e mortalidade de 115 para cada 1 milhão de habitantes. Os números são agravados pelo colapso que o sistema de saúde já enfrenta por falta de leitos hospitalares, falta de respiradores, falta de profissionais de saúde, condições sanitárias precárias, além de baixos indicadores sociais.