Sim e Não

Silas reage à crise e Hugo Motta dá ‘like’

Silas Câmara, que vive dias de agruras a partir do divórcio divulgado pela esposa, a também deputada federal Antônia Lúcia

André Alves
04/12/2025 às 07:54.
Atualizado em 04/12/2025 às 07:54

(Foto: Reprodução / Instagram)

O presidente da Câmara Federal, Hugo Motta, manifestou apoio ao deputado federal Silas Câmara, que vive dias de agruras a partir do divórcio divulgado pela esposa, a também deputada federal Antônia Lúcia, que acrescentou a esse anúncio ares de denúncia e suspeitas. O sinal de solidariedade de Motta veio por meio de uma “curtida” em uma postagem de Silas, onde ele diz: “Sigo firme (...). Tenho plena convicção de que o silêncio é um dos mais importantes ensinamentos do Senhor”.

Incêndio - O clima de tensão provocado pelas revelações não se instalou apenas nos corredores da Câmara Federal, mas também no Republicanos. Hugo Motta, Silas e Antônia Lúcia integram o partido.

Cruzada - Ex-presidente da Bancada Evangélica na Câmara, Silas ainda disse, em vídeo, que está combatendo “o bom combate”, e citou o versículo João 8.32, que diz: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.

Confronto - A ex-esposa, porém, não parece querer dar trégua à crise pública que se instalou na relação. Ao O Globo, ela afirmou: “Quando eu o vi sem aliança, me chamou muita atenção. Porque eu não fui acionada por nenhum advogado, eu não recebi nenhum comunicado de divórcio. Então, eu não acho justo ele fazer isso comigo. Ele está me chamando para briga”.

Disparos - Ontem, a deputada Antônia Lúcia voltou a carga ao divulgar imagem de uma casa de apoio que leva o nome da sogra, em Rio Preto da Eva, e cobrar, nominalmente, que uma vereadora da Câmara do município deixe de frequentar o local – sugerindo uma relação com Silas Câmara.

Aviso - Na mesma postagem, um internauta diz: “O pior é saber que muita gente vai ficar do lado dele por clubismo religioso”. A deputada responde: “Vai não. Porque eu vendia roupa nas calçadas do Coroado para ele chegar onde chegou. Deus é justiça”.

Fifi - Na plateia virtual do caso surgiu um personagem da Câmara Municipal de Manaus. “Acompanhando”, disse o vereador Amauri Gomes, do União Brasil, em publicação da deputada Antônia Lúcia.

Detonador - A decisão monocrática de Gilmar Mendes, que concentrou na Procuradoria-Geral da República a iniciativa de pedidos de impeachment contra ministros do STF, provocou forte reação no Senado, inclusive da bancada amazonense.

Contestação - Omar Aziz (PSD), Eduardo Braga (MDB) e Plínio Valério (PSDB) embarcaram no coro de críticas à derrubada de trechos da Lei 1.079/1950. “Só agora o ministro do Supremo entende que essa Constituição não recepcionou uma lei de 1950?”, questionou Braga.

Freio - Já Omar afirmou que o tema converge aos 81 senadores, independentemente do espectro político. “O único órgão neste país que pode fiscalizar o Supremo é o Senado Federal. Não tem outro. Depois do Senado, só se for Deus”, disse, ao sustentar que a prerrogativa da Casa precisa ser defendida.

Trincheira - Plínio Valério disse que a decisão de Gilmar Mendes é um “cavalo de pau jurídico”. “O Senado tem o dever moral de reagir como instituição”. “Para doença grave, remédio amargo. Eu falei que nós queremos paz; o Gilmar Mendes quer guerra. Então, a gente tem que, em determinada hora, topar a guerra”.

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